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Afagos do governo federal tentam fazer o Congresso recuarCongresso aprecia vetos presidenciais na próxima terça-feiraMinistro pede bom senso ao Congresso para votar vetos da presidenteCalheiros determina que até compra de guardanapos passe por licitação no SenadoCongresso mantém vetos da presidente DilmaAcordo adia votação de vetos sobre multa de FGTS e Garantia-SafraLíderes decidem votar nesta terça-feira quatro vetos que trancam pauta do Congresso Câmara pedirá retirada de dois vetos, diz ChinagliaEm Minas, Dilma anuncia R$ 1,6 bilhão para cidades históricasApós reunir-se com Dilma, Calheiros reconheceu que o novo rito sobre vetos causa incômodo ao Executivo. “A presidente, claro, ela está preocupada com a apreciação dos vetos. É a primeira vez que essa apreciação vai acontecer sob novos critérios, e essa preocupação dela também é do Legislativo.”
Pelas novas regras, os vetos feitos a partir de 1.º de julho trancam a pauta do Congresso 30 dias após protocolados pela presidente.
Estão na pauta da sessão do Congresso desta noite vetos totais ou parciais a onze projetos. A votação é secreta, feita em cédulas de papel, e para derrubar vetos é preciso alcançar 257 votos na Câmara e 41 no Senado. A última vez em que isso ocorreu foi no embate sobre os recursos dos royalties do petróleo.
A lista tem temas que podem ter alto impacto financeiro se derrubadas pelo Congresso. Além da multa do FGTS, preocupa o Planalto a proposta que obriga o governo a compensar Estados e municípios por perdas de repasse devido à desoneração de impostos federais. O governo ainda não conseguiu construir uma proposta alternativa neste caso, mas quer evitar que a compensação seja transformada em lei.
O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), afirma que caso o governo seja derrotado poderá recorrer ao Judiciário.