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Sérgio Cabral nega que deixará governo entre janeiro e abrilAval de Lula faz petistas ficarem no governo CabralPSB expõe Campos e PMDB esconde Cabral na TVRequião acusa PMDB de "adesista" ao governo para ganhar cargosPetistas e peemedebistas desistiram, porém, de tentar um armistício na Bahia. Não há mais como descartar a candidatura do vice-presidente da Caixa, Geddel Vieira Lima (PMDB), ao governo baiano. Na semana passada, Geddel apareceu em spots do partido no rádio e na televisão elogiando as gestões de Antonio Anastasia (Minas Gerais) e de Beto Richa (Paraná), ambos do PSDB, e do socialista Eduardo Campos, em Pernambuco. Os dois primeiros apoiam a candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB). O terceiro é pré-candidato do PSB ao Planalto em 2014.
No Ceará, outro colégio eleitoral importante, a situação também é complicada. O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, aparece bem cotado para o governo estadual, mas ele próprio ainda não definiu se formará chapa com o PSB de Cid Gomes ou com o PT de José Guimarães. No Rio Grande do Sul, as direções dos dois partidos negociam a possibilidade de o PMDB lançar um candidato com poucas chances de derrotar o governador Tarso Genro (PT), que tentará a reeleição, em troca da vaga de senador na chapa petista.