Brasília- Escolhido pela presidente Dilma Rousseff para ocupar o cargo de procurador-geral da República, o subprocurador Rodrigo Janot deverá ser sabatinado no Senado no início do próximo mês de setembro.
A previsão é do presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB), que diz que dará "prioridade" ao tema. Segundo o senador, ainda falta o recebimento de toda a documentação de Janot. Ele substituirá Roberto Gurgel, que deixou o cargo na última quinta-feira (15).
Na escolha, a presidente Dilma manteve a tradição de indicar o primeiro da lista tríplice encaminhada pela Associação Nacional dos Procuradores da República. Ela preferiu optar por um perfil mais neutro e ao escolher o primeiro da lista deixou de lado a ideia de nomear a primeira mulher para o cargo. Também estavam no páreo Ela Wiecko e Deborah Duprat.
Mensalão
O novo representante do Ministério Público assume o cargo em momento crucial do julgamento do mensalão - a Ação Penal 470 -, que levou à condenação de importantes figuras do PT, como o ex-ministro José Dirceu. Ele também irá atuar no chamado mensalão mineiro, que envolve diversas figuras de destaque do PSDB. Terá de atuar, ainda, em inúmeras ações abertas nos últimos dias pelo seu antecessor, envolvendo deputados e senadores.
A previsão é do presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Vital do Rêgo (PMDB-PB), que diz que dará "prioridade" ao tema. Segundo o senador, ainda falta o recebimento de toda a documentação de Janot. Ele substituirá Roberto Gurgel, que deixou o cargo na última quinta-feira (15).
Na escolha, a presidente Dilma manteve a tradição de indicar o primeiro da lista tríplice encaminhada pela Associação Nacional dos Procuradores da República. Ela preferiu optar por um perfil mais neutro e ao escolher o primeiro da lista deixou de lado a ideia de nomear a primeira mulher para o cargo. Também estavam no páreo Ela Wiecko e Deborah Duprat.
Mensalão
O novo representante do Ministério Público assume o cargo em momento crucial do julgamento do mensalão - a Ação Penal 470 -, que levou à condenação de importantes figuras do PT, como o ex-ministro José Dirceu. Ele também irá atuar no chamado mensalão mineiro, que envolve diversas figuras de destaque do PSDB. Terá de atuar, ainda, em inúmeras ações abertas nos últimos dias pelo seu antecessor, envolvendo deputados e senadores.