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Acusados pela Chacina de Felisburgo vão a júri nesta quarta-feira em BHJustiça aguarda parecer do MP para marcar julgamento do Massacre de FelisburgoJustiça adia julgamento de acusados do Massacre de FelisburgoAto público na Câmara pede condenação dos acusados dos Massacre de FelisburgoAcusado de ser o mandante da chacina de Felisburgo é liberado Justiça manda soltar acusado de comandar a Chacina de FelisburgoJuiz adia julgamento e determina prisão dos réus da Chacina de FelisburgoJuiz adia julgamento e determina prisão dos réus da Chacina de FelisburgoSem-terra saem para julgamento da Chacina de Felisburgo e complicam trânsitoAlém de Chafik, vão ser julgados Washington Agostinho da Silva, Francisco de Assis Rodrigues de Oliveira e Milton Francisco de Souza. Eles são acusados de invadir a Fazenda Nova Alegria, no município de Felisburgo, no Vale do Jequitinhonha. Segundo informações divulgadas pelo TJ nessa segunda-feira, o julgamento será presidido pelo juiz do 2° Tribunal do júri do Fórum Lafayette, Glauco Fernandes. O quinto réu que seria julgado, Adilson Rodrigues Lima, já morreu. A transferência do júri para Belo Horizonte foi solicitada para garantir a imparcialidade e a segurança dos envolvidos.
De acordo com a denúncia do Ministério Publico em Minas, Adriano Chafik teria ordenado o ataque à fazenda, após ter perdido uma ação de reintegração de posse, ganha pelo Movimento Sem Terra (MST), que ocupava o local. Após a decisão da Justiça, ele teria reunido um grupo que passou a ameaçar os assentados. Conforme o MP, no dia 20 de novembro, Chafik comandou um ataque à fazenda. Cinco pessoas foram mortas e outras 12 ficaram feridas. Além da escola do acampamento, 27 casas foram incendiadas. O terreno, do qual Adriano alegava ser dono, era propriedade pública.
Os quatro homens serão julgados pelos crimes de homicídio qualificado, tentativa de homicídio e incêndio. Já Adriano, acusado de ordenar o ataque, responde também por formação de quadrilha. Inicialmente, os réus respondiam pelos crimes em dois processos distintos. Por economia processual e com vistas a agilizar o julgamento - já que os quatro estavam sendo acusados de participar do mesmo crime e, principalmente por estarem os autos no mesmo momento processual -, o juiz Glauco Soares determinou a reunião dos processos, decisão acolhida pelo MP e pela defesa dos acusados. As testemunhas serão ouvidas por carta precatória, conforme informou o TJ.