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Líderes decidem votar nesta terça-feira quatro vetos que trancam pauta do Congresso Dilma pede rejeição de 'pauta-bomba'Congresso Nacional desconhece clamor da população por mudançasAinda nessa terça-feira, na tentativa de amenizar os conflitos sobre o Ato Médico, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi ao Congresso pedir a manutenção dos vetos e apresentar um novo projeto de lei que trata do assunto, com algumas modificações ao texto original da proposta aprovado no Senado em 18 de junho, mas a solução não agradou a nenhum dos lados. Dilma impôs 10 vetos à lei do Ato Médico, que tramitou por 11 anos no Congresso. Nove deles no artigo 4º, que causou polêmica porque restringia o diagnóstico e a prescrição de receitas aos médicos.
“Nós solicitamos ao conjunto dos deputados, aos senadores, que mantivessem o veto que a presidente fez ao projeto do Ato Médico. E o Congresso vai ter a oportunidade de apreciar o projeto de lei encaminhado hoje, que ressalva o papel já estabelecido de várias profissões da saúde”, defendeu Padilha. O projeto de lei encaminhado, de nº 6.126, deve ser distribuído hoje às comissões da Câmara. Mas, caso os líderes decidam colocá-lo em regime de urgência, ele vai direto ao Plenário.
O artigo 4º do texto propõe que os diagnósticos de doenças no SUS sejam salvaguardados aos médicos com a ressalva de respeitar-se protocolos do sistema de saúde. Hoje, eles permitem, por exemplo, que enfermeiros diagnostiquem doenças como tuberculose e hanseníase.