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BNDES simplifica regras de projeto para cidadesDeputado do PSDB quer fim de sigilo em operação do BNDESBrizola inicia nova tentativa de tirar Lupi do BNDESMinistro do STF pede informações sobre contratos secretos do BNDES“Por que tanto dinheiro para a Friboi e para as empresas do empresário Eike Batista? O Congresso tem a obrigação de fazer o acompanhamento”, completou Agripino, alertando que hoje o BNDES opera tanto com recursos próprios quanto com recursos repassados pelo Tesouro Nacional.
A ideia inicial era manter a prestação de contas a cada três meses. O senador Sérgio Souza (PMDB-PR) destacou que o BNDES tem uma política de longo prazo, diferentemente do Banco Central, mas admitiu que a presença do presidente da instituição a cada seis meses possibilita o acompanhamento das atividades pelo Congresso. Sousa lembrou que além das convocações fixas, deputados e senadores podem convocar dirigentes do banco sempre que houver qualquer dúvida sobre as operações de financiamento.
A possibilidade de convocações esporádicas de autoridades para explicar fatos ou resultados de cada instituição apaziguou a discussão e o colegiado decidiu manter a periodicidade semestral. “É uma solução que não vulgarizaria a presença do presidente do BNDES e manteria o contato da instituição com o Congresso, sem prejuízo de outros convites”, avaliou Aloysio Nunes (PSDB-SP), que propôs a mudança.
O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) lembrou que o BNDES “tem papel alavancador da economia brasileira” e que o Congresso pode ajudar a ampliar a capacidade de financiamento da instituição e não apenas “fulanizar” questões do momento. “Vamos discutir a estratégia do banco”, completou, lembrando que o BNDES também é responsável por operações que se refletem em economias de países vizinhos que compõem blocos ao lado do Brasil.