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Manifestantes continuam na Câmara do RioManifestantes de diversas categorias, com demandas variadas, tumultuam o dia na Câmara'Amarildos' querem permanecer na escadaria da CâmaraUma das advogadas do grupo, Cristiane Oliveira afirmou que a decisão não foi disponibilizada para os advogados até a tarde de quarta-feira, o que dificultou o pedido de recursos. Ela chegou a pedir um habeas corpus preventivo antes da publicação da decisão, que foi negado. "Observamos um trâmite meio esquisito do processo todo tempo. O desembargador tinha uma reunião com a gente às 12h30, mas anunciou a decisão na noite anterior. Ela foi política - se fosse jurídica, nos ganharíamos." O grupo de manifestantes acredita que a Justiça beneficiou a Câmara. "Foi provado que essa casa não é do povo", comentaram.
Às 10 horas desta quinta-feira, 22, acontece a primeira audiência pública da CPI dos Ônibus, cuja composição gerou os protestos e ocupações. Os manifestantes querem a renúncia de quatro dos cinco membros da comissão, que são da base governista e não assinaram pelo seu requerimento. Pedem também que o propositor da CPI, o vereador Eliomar Coelho (PSOL), presida a investigação. A audiência acontecerá no Plenário, que tem capacidade para cerca de 160 pessoas. Segundo a assessoria da Câmara, telões serão colocados no saguão do Palácio Pedro Ernesto, que também tem limitações. Os manifestantes consideram reocupar o espaço.