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Nota 10 em leitura, zero em educaçãoComissão do Senado aprova obrigatoriedade de bibliotecas nas escolas públicasParcial De imediato, assumem apenas cerca de 40 servidores que participaram de processo seletivo interno para bibliotecário, realizado em abril de 1996. Os demais, que já estavam no exercício dessa função, vão retornar à medida que forem regularizadas as contratações temporárias, para suprir a carência para as atividades de classe. A coordenadora-geral do Sindicato dos Professores de Juiz de Fora, Aparecida de Oliveira Pinto, que participou de reunião com a prefeitura, disse que a vitória, no entanto, foi apenas parcial. “De imediato teremos apenas 40 profissionais bibliotecários para atender uma demanda de 101 escolas e o processo de retorno será gradativo, sem previsão de término”, afirmou ela. Para a sindicalista, isso compromete o programa de leitura desenvolvido para os alunos.
A Secretaria de Educação de Juiz de Fora, até a semana passada, sustentava que as mudanças não afetariam o hábito de leitura. O incentivo teria que ser feito pelos próprios professores dentro das matérias oferecidas no currículo escolar. “O Conselho Municipal de Educação aprovou que os professores que atuavam exclusivamente nas práticas de leitura, ou seja, fora das salas de aula, assumissem a regência, fomentando a leitura no dia a dia da escola, garantindo a interdisciplinaridade, sem deixar de atuar nos espaços coletivos, como nas bibliotecas que deverão funcionar como um dos importantes instrumentos de apoio pedagógico”, justificou, por meio de nota.