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Para especialistas, contratação de médicos pode alavancar campanha de DilmaSudeste puxa melhora de avaliação de DilmaDilma dá depoimento sobre Lula a Fernando MoraisPAC 2 registra R$ 665 bilhões em investimentos e executa 67,2% do previstoDilma diz que é 'mistura' de mineira e gaúcha"A recuperação e a preservação desses monumentos, desses edifícios, das igrejas, museus, praças são para que as pessoas possam utilizá-los, possam usufruir deles. São para o povo de cada uma das cidades, são para o povo do nosso País e são para a população mundial, porque algumas dessas cidades são consideradas patrimônio da humanidade pela Unesco", afirmou a presidente.
A nova fase do PAC Cidades Históricas foi lançado por Dilma na terça-feira da semana passada (20) em São João del Rei, reduto do senador Aécio Neves (PSDB-MG), iminente adversário de Dilma na próxima corrida presidencial. A cidade, localizada a menos de 200 quilômetros de Belo Horizonte, será atendida pelo programa.
Dilma lembrou que em 2009 foi lançada uma tentativa de PAC Cidades Históricas, ainda no governo do presidente Lula, em Ouro Preto. "Não tinha esse volume de recursos e as cidades não tinham projetos suficientes. Por isso foram investidos apenas R$ 184 milhões. Agora nós estamos falando de R$ 1,6 bilhão", afirmou. Nessa nova etapa, o governo já conta com 119 projetos prontos, que serão licitados a partir de agora. Ela explicou que a escolha dos locais que serão atendidos foi feita em parceria com os municípios e com os Estados, "quando foi o caso".
O senador Aécio Neves, que é presidente nacional do PSDB, acusou na semana passada a presidente Dilma Rousseff de "desrespeito com Minas Gerais e com os mineiros" por, segundo ele, ter voltado ao Estado para lançar o PAC das Cidades Históricas pela quinta vez. "É surpreendente o que ocorreu", disse Aécio. "Ela (Dilma) lançou pela quinta vez o mesmo programa anunciado pela primeira vez em 2009, quando eu era governador do Estado e o presidente Lula presidente da República".
A presidente destacou no programa de hoje 13 obras que considera simbólicas dentro do PAC Cidades Históricas. As primeiras que foram citadas foram a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Ouro Preto (MG); o Mosteiro de São Bento, em Olinda (PE); a Catedral Basílica e a Igreja do Santíssimo Sacramento, em Salvador (BA); e a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação, em Santo Amaro (BA). Em seguida, a presidente lembrou que serão realizadas obras no Mercado Público de Porto Alegre (RS), recentemente danificado por um incêndio; e o Mercado Ver-o-Peso, em Belém (PA). Também estão na lista a Fortaleza de Nossa Senhora dos Remédios, na Ilha de Fernando de Noronha; e o Forte dos Reis Magos, em Natal (RN).
Em São Paulo, o governo planeja fazer a revitalização do Complexo Ferroviário de Paranapiacaba, em Santo André. No Rio de Janeiro, a meta é restaurar o Museu da República e seu Jardim Histórico; além do Museu Nacional de Belas Artes e o Palácio Gustavo Capanema. A presidente destacou a meta de revitalizar os centros históricos de várias cidades, entre elas São Luís (MA) e Salvador (BA).