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Estado de Minas

Comissão de Ética Pública concede mais dez dias para Elano Figueiredo se explicar

Segundo o relator do caso, conselheiro Mauro Menezes, a nova representação foi protocolada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), na última quinta-feira, e Figueiredo recebeu a nova intimação no dia seguinte, quando foi à comissão levar mais documentos e esclarecimentos


postado em 26/08/2013 14:57

Após receber mais um pedido para investigar a indicação de Elano Rodrigues Figueiredo para a diretoria da Agência Nacional de Saúde (ANS), a Comissão de Ética Pública da Presidência concedeu prazo de dez dias para ele se explicar. O nome de Figueiredo foi aprovado pelo Senado em julho, mas a imprensa noticiou que ele foi advogado de operadoras de plano de saúde e omitiu a informação em seu currículo, o que é considerado conflito de interesses. No início do mês, a Casa Civil havia pedido para a comissão analisar as denúncias.

Segundo o relator do caso, conselheiro Mauro Menezes, a nova representação foi protocolada pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), na última quinta-feira (22), e Figueiredo recebeu a nova intimação no dia seguinte, quando foi à comissão levar mais documentos e esclarecimentos. “A gente recebeu na quinta-feira uma petição do Idec pedindo a adoção de sanções contra ele. Enfim, ele tinha que receber, tomar ciência e ter dez dias para se pronunciar”.

O Idec pede que a Comissão de Ética Pública sugira a exoneração de Figueiredo da Diretoria de Gestão da ANS. O instituto alega que a omissão da informação sobre seu trabalho em defesa de operadoras de planos de saúde constitui falha ética, além das ocupações atual e anterior caracterizarem conflito de interesses. A próxima reunião da comissão será dia 16 de setembro, quando o relator deverá apresentar sua conclusão aos demais conselheiros.

Na audiência de hoje ( 26) da Comissão de Ética Pública, tomou posse o conselheiro Horácio Raymundo de Senna Pires, ministro aposentado do Tribunal Superior do Trabalho. Ao todo, a comissão tem sete vagas de conselheiro, mas, no momento, conta apenas com seis ocupantes. Em sua missão, consta zelar pelo cumprimento do Código de Conduta da Alta Administração Federal e orientar as autoridades para que se conduzam de acordo com suas normas.


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