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Estado de Minas

Aécio mantém ataque a 'proposta requentada' da presidência

Presidente do PSDB, senador Aécio Neves critica as visitas de Dilma a Minas para fazer, segundo ele, lançamentos repetidos. Segundo ele, o ciclo do PT no poder está encerrado


postado em 27/08/2013 06:00 / atualizado em 27/08/2013 07:46

Aécio ao lado do governador Anastasia e de Marcus Pestana: críticas ao desempenho pífio da economia (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A.Press)
Aécio ao lado do governador Anastasia e de Marcus Pestana: críticas ao desempenho pífio da economia (foto: Maria Tereza Correia/EM/D.A.Press)

Na véspera de nova visita da presidente Dilma Rousseff (PT) a Minas Gerais, o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, voltou ontem a criticar o governo federal petista afirmando, em tom de candidato ao Palácio do Planalto, durante a posse de Pimenta da Veiga na presidência do Instituto Teotônio Vilela de Minas, que está encerrado o ciclo do PT no poder. Referindo-se à “federação abandonada” e às demandas estruturais de estados que não estariam sendo contempladas, Aécio também considerou “pífio” o desempenho da economia, chamou a atenção para a “disparada do dólar”, a “renda em queda”, os baixos investimentos na área da saúde e em segurança pública.

Depois de chamar de “requentadas” as propostas que Dilma tem trazido a Minas, Aécio também considerou um “desrespeito” o fato de a presidente ter, na semana passada, em São João del Rei, quando anunciou o PAC das cidades históricas, discursado de costas para a estátua de seu avô, o ex-presidente Tancredo Neves. “Não posso deixar de dizer da minha incompreensão, de ver a presidente da República há poucos dias visitando São João del Rei para lançar um projeto já lançado pelo menos quatro vezes, algumas delas em minha companhia, discursar de costas para Tancredo Neves, discursar de costas para a democracia”, afirmou. Saudado por uma plateia de tucanos como “presidente do Brasil”, Aécio anunciou: “Não farei essa caminhada preso apenas a legados. Vou fazer essa caminhada olhando sempre para o futuro, mas exigindo respeito pela nossa história”.

Segundo o senador, o PSDB tem o compromisso de apresentar uma proposta para o Brasil. “É a nossa responsabilidade dizer que esse ciclo de poder está encerrado”, considerou. De acordo com Aécio, nenhum item da agenda federativa, seja a renegociação da dívida dos estados, seja o fim da tributação do Pasep, tem sido atendido pelo governo federal. “São essas respostas que queremos”, afirmou, acrescentando em seguida, ao voltar a falar da presença de Dilma em Belo Horizonte, hoje: “É hora de (Dilma) vir a Minas com coisas novas, com lançamentos novos, não apenas requentando promessas antigas”.

Prévias

Perguntado sobre as prévias no PSDB que voltaram a ser defendidas pelo ex-governador José Serra, Aécio disse defendê-las, mas não ser o responsável por realizá-las. A responsabilidade seria da Executiva. “O estatuto prevê isso. Não mudei de opinião. Sempre defendi. Basta que haja uma solicitação à Executiva, que vai definir como isso pode acontecer, quais os instrumentos que ela tem para que isso possa ocorrer”, considerou. O senador disse desconhecer qualquer proposta de Serra de que ele deveria deixar a presidência da legenda, para concorrer nas prévias em igualdade de condições.

Segundo Aécio, neste momento, como presidente, ele organiza a legenda no país. “Vamos fazer agenda enorme nas cinco regiões do Brasil, começando dia 13 em Curitiba, reunindo prefeitos, governadores e parlamentares da região Sul”, anunciou. O mesmo será feito nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. “Estou cumprindo o meu papel que me foi delegado pela praticamente unanimidade do partido, de conduzir o PSDB para o futuro. O futuro somos nós e o passado são os que estão no governo”, disse.


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