Leia Mais
'Matriz da Siemens operou conta em paraíso fiscal'Engenheiro e ex-diretor da Siemens é leniente no CadeEx-executivo da Siemens relata ilícitos em mais duas áreasCGU abre processo para declarar inidoneidade da SiemensMinistério Público Federal adia palestra de presidente da Siemens sobre éticaSiemens vai dar aula de ética a procuradoresSiemens usou e-mail paralelo ao falar com 'consultores'Sediada no Banco Itaú Europa Luxemburgo, no Grão Ducado de Luxemburgo, a conta movimentou cerca de 6 milhões.
Sua titular era a empresa offshore Singel Canal Services CV, que tinha 99,99% das suas cotas em mãos da fundação privada Suparolo Private Foundation, formada por Adilson Primo e três sócios. A motivação da criação da conta é desconhecida. Investigadores suspeitam que ela tenha sido usada para movimentação ilícita de recursos.
A Siemens manteve muitas contas em paraísos fiscais para pagar propina a agentes públicos em diversos países do mundo - até 1999, o pagamento de propina não era crime na Alemanha.
No Brasil, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual paulista investigam vínculos do cartel com políticos e agentes públicos. Ex-presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) Sérgio Avelleda, que ocupou o cargo no governo de José Serra (PSDB) e depois dirigiu o Metrô no governo de Geraldo Alckmin (PSDB), já é réu em ação de improbidade administrativa.