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Senador boliviano comemora demissão de PatriotaComissão do Itamaraty vai apurar entrada de Molina no BrasilEventual processo de extradição de Pinto Molina deve seguir longo ritoAGU publica medidas para diminuir despesasCâmara aprova convites para ministros e PF explicarem caso MolinaAsilo de senador boliviano é provisório, diz AdamsAuditor fiscal presidirá sindicância que vai apurar vinda de senador boliviano ao BrasilEntrevista do senador boliviano Pinto Molina é canceladaO ministro observou que o processo para a concessão de asilo político é comandado pelo Ministério da Justiça. Adams não quis comentar as acusações da Bolívia de que o Brasil teria descumprido acordos internacionais na operação que trouxe o senador Pinto Molina ao país. "Vamos deixar o Itamaraty falar sobre isso", limitou-se a dizer.
O senador boliviano estava asilado na embaixada brasileira em La Paz desde maio de 2012, mês em que recebeu o asilo diplomático. O governo de Evo Morales, porém, recusou-se a dar o salvo conduto para que Pinto Molina deixasse a Bolívia. O encarregado de negócios da embaixada, ministro Eduardo Saboia, trouxe o senador em um carro até Corumbá (MT), de onde Pinto Molina seguiu para Brasília em um avião de um empresário amigo do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da comissão de Relações Exteriores. Líder da oposição contra Morales, o senador Pinto Molina responde a mais de 20 processos, mas afirma sofrer perseguição do governo.