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A presidente Dilma Rousseff aproveitou a entrevista para também tocar em outro assunto polêmico: a contratação de médicos estrangeiros, sobretudo cubanos, para trabalharem em 700 municípios brasileiros, onde, conforme levantamento do governo federal, não há registro de nenhum médico para atender a população nessas cidades.
Para a presidente, as críticas à “importação” desses profissionais não passam de “preconceito”. De acordo com ela, “não é correto” o país barrar a vinda dos médicos estrangeiros para trabalharem onde “os médicos brasileiros não querem ir”. Dilma destacou que a colaboração de médicos estrangeiros é comum em outros paíes e deu o exemplo dos Estados Unidos e do Canadá, Nesses dois países, segundo a presidente, o percentual de médicos estrangeiros chega a 25% e 37%, respectivamente, do total de profissionais em atividade. “No Brasil está abaixo dos 2%”, informou a presidente.
Dilma também garantiu que o desempenho dos médicos estrangeiros, que começaram a desembarcar no Brasil nesse último fim de semana, será acompanhado e monitorado pelos ministérios da Educação e Saúde. A presidente lembrou que esses profissionais devem ficar no país até três anos. Depois desse prazo, se quiserem ficar, destacou Dilma, terão que fazer provas para conseguir a permanência no Brasil. A presidente também disse que a bolsa de R$ 10 mil será acrescida de ajuda de custo, que poderá chegar até a R$ 30 mil (em locais localizados na Amazônia, por exemplo).
BR-381
A presidente Dilma Rousseff voltou a reiterar que é “prioridade” a duplicação da BR-381, conhecida como rodovia da morte, e que dos 11 trechos programados para licitação, quatro já foram finalizados e prontos para execução da obra de duplicação da BR-381, e outros três estão pendentes em função de recursos apresentados por empresas. Além disso, ressaltou a presidente, o governo federal vai refazer a licitação de quatro trechos. “os preços estão acima do que o Dnit pode aceitar”, explicou a presidente.