O novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, disse nesta quarta-feira que não vai tolerar qualquer tipo de discriminação ou assédio na pasta. A advertência ocorre no momento em que o Itamaraty investiga denúncias de assédio e discriminação envolvendo o ex-cônsul-geral do Brasil em Sydney (Austrália) e seu adjunto. Ambos deixaram os cargos, mas o processo de apuração está em curso.
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Ministro é chamado para falar sobre cubanos e boliviano Figueiredo promete relação de respeito com imprensaFigueiredo promete se empenhar na defesa da inclusão social e do meio ambienteDiplomatas brasileiros acusados de assédio sexual são suspensosNo que refere à discriminação, o alerta de Figueiredo ocorre após declaração do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que disse ter sido vítima de discriminação racial na prova de seleção para ingresso no Itamaraty.
Em maio, o então cônsul-geral do Brasil em Sydney (Austrália), Américo Fontenelle, recebeu ordens para deixar o posto. Paralelamente, foi aberto processo administrativo disciplinar contra ele e seu adjunto, Cesar Cidade. Os dois diplomatas foram denunciados por funcionários por assédio moral e sexual, homofobia e desrespeito.
As investigações são conduzidas por três embaixadores, com experiência consular e questões administrativas. Ao final das apurações, os dois diplomatas podem ser condenados com uma simples advertência oral ou até exonerados de suas funções. Ao Itamaraty, Fontenelle e Cidade negam as acusações.