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Defesa de réu da chacina de Unaí desqualifica Polícia Federal Começa em BH julgamento da Chacina de UnaíPassado de crimes complica réus da Chacina de UnaíDez anos depois, apontados como mandantes da Chacina de Unaí seguem sem julgamentoAcusados de chacina em Unaí devem ter 1ª sentença hojePistoleiro complica Mânica no julgamento da Chacina de UnaíRéu confessa participação na chacina de UnaíPimenta disse que alertou Norberto sobre o que poderia acontecer se ele resolvesse matar os fiscais, alegando que se o fazendeiro cometesse o crime a questão chegaria ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Que nada, eu vendo uma fazenda minha aqui e esse pessoal depois vem atrás de indenização e está tudo certo", contou o informante, dizendo que essas foram as palavras de Norberto.
Hugo Pimenta também afirmou que ele, Erinaldo de Vasconcelos Silva, William Gomes de Miranda, Rogério Allan Rocha Rios, Humberto Ribeiro dos Santos, Norberto Mânica, José Alberto de Carvalho e Francisco Pinheiro foram presos um dia depois do crime. Na carceragem da Polícia Federal, Mânica ofereceu R$ 300 mil para que Erinaldo assumisse que o crime foi um latrocínio. Rogério Allan também receberia R$ 200 mil, mas o informante não soube dizer qual foi o acordo feito.
Outra declaração foi de que Erinaldo foi procurado por Norberto após esse crime para matar uma família no Paraná. As pessoas teriam vendido uma fazenda para o chamado "rei do café", mas não entregaram a propriedade, o que seria motivo para matá-los. Erinaldo, segundo Pimenta, negou o trabalho.
Depois desse depoimento, o irmão de Rogério, Paulo Roberto Rocha Rios, foi ouvido. Nesta quarta-feira já foram ouvidas três testemunhas e dois informantes. A expectativa é de que três testemunhas de defesa sejam ouvidas ainda nesta quarta.