O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, por unanimidade, nesta quarta-feira os embargos de declaração apresentados pelo deputado Pedro Henry (PP-MT). Ele era líder do PP na Câmara na época do esquema mensalão realizado no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Henry foi condenado a 7 anos e 2 meses de prisão mais pagamento de multa (R$ 932 mil) pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Ele foi absolvido, entretanto, pelo crime de formação de quadrilha.
Na sessão desta quarta, os ministros rejeitaram os recursos em que o deputado, entre outros pontos, reivindica a redução das penas uma vez que considera que teve uma participação menor no esquema. Para o parlamentar também houve contradição e desproporcionalidade à pena aplicada a ele no caso de corrupção (2 anos e 6 meses) em comparação com a aplicada a José Genoino (3 anos e 6 meses).
Após os ministros se posicionarem contra os embargos, o presidente do STF, Joaquim Barbosa, encerrou a sessão que deve ser retomada apenas nesta quinta-feira, 29.