Pressionado por protestos quase diários que, por vezes, terminam em tumulto e violência, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), mobilizou os aliados para tentar impedir a presença de mascarados nas manifestações e com isso diminuir as depredações e os confrontos com a Polícia.
Na Assembleia Legislativa, deputados da base do governo apresentaram projeto que proíbe a presença de pessoas com rostos cobertos nos atos públicos e autoriza a polícia a reprimir os que portarem armas, inclusive paus e pedras, usados nos ataques a bancos, lojas e prédios públicos, que ocorrem, geralmente, no fim das manifestações.
Líderes do PMDB reclamam do comando da polícia, especialmente do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, por não agir com mais rigor na punição dos responsáveis por quebra-quebras. O próprio governador está insatisfeito. Na sexta-feira, 30, Cabral enviou e-mail a autoridades da segurança e parlamentares dizendo que é preciso dar uma resposta à sociedade, que não aguenta mais os transtornos provocados pelos protestos, segundo noticiou o jornal O Dia.
Desgastado pelas manifestações, que cobram desde uma solução para o sumiço do pedreiro Amarildo de Souza - morador da Rocinha levado por policiais militares à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) - até explicações sobre seu patrimônio, o governador está decidido a deixar o cargo para dar lugar ao vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), possível candidato ao governo do Estado.
No PMDB, a expectativa é que Cabral deixe o governo no último dia do ano, mas a avaliação é que é preciso que o governador tenha recuperado parte da popularidade, para que a renúncia não soe como concessão aos protestos, que pedem o impeachment de Cabral, sob o mote “Fora, Cabral”.
Na Assembleia Legislativa, deputados da base do governo apresentaram projeto que proíbe a presença de pessoas com rostos cobertos nos atos públicos e autoriza a polícia a reprimir os que portarem armas, inclusive paus e pedras, usados nos ataques a bancos, lojas e prédios públicos, que ocorrem, geralmente, no fim das manifestações.
Líderes do PMDB reclamam do comando da polícia, especialmente do secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, por não agir com mais rigor na punição dos responsáveis por quebra-quebras. O próprio governador está insatisfeito. Na sexta-feira, 30, Cabral enviou e-mail a autoridades da segurança e parlamentares dizendo que é preciso dar uma resposta à sociedade, que não aguenta mais os transtornos provocados pelos protestos, segundo noticiou o jornal O Dia.
Desgastado pelas manifestações, que cobram desde uma solução para o sumiço do pedreiro Amarildo de Souza - morador da Rocinha levado por policiais militares à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) - até explicações sobre seu patrimônio, o governador está decidido a deixar o cargo para dar lugar ao vice, Luiz Fernando Pezão (PMDB), possível candidato ao governo do Estado.
No PMDB, a expectativa é que Cabral deixe o governo no último dia do ano, mas a avaliação é que é preciso que o governador tenha recuperado parte da popularidade, para que a renúncia não soe como concessão aos protestos, que pedem o impeachment de Cabral, sob o mote “Fora, Cabral”.