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Estado de Minas

Manifestantes tentam invadir Câmara dos Deputados e entram em confronto com a polícia

Comandante da PM joga gás de pimenta em manifestante sentada


postado em 03/09/2013 18:21 / atualizado em 03/09/2013 18:26

Os manifestantes da CUT queriam acompanhar a sessão PL 4330 da CCJ que trata da terceirização do mercado de trabalho(foto: Valter Campanato/ABr)
Os manifestantes da CUT queriam acompanhar a sessão PL 4330 da CCJ que trata da terceirização do mercado de trabalho (foto: Valter Campanato/ABr)

Por volta da 14h desta terça-feira (3/9) aproximadamente 300 manifestantes da Central Única dos Trabalhados (CUT) tentaram entrar na Câmara dos Deputados e foram impedidos pelos policiais da Casa. O comandante Gouvêa da Polícia Militar jogou gás de pimenta em uma manifestante da CUT que não estava em confronto com os policias.

Os manifestantes da CUT queriam acompanhar a sessão PL 4330 da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que trata da terceirização do mercado de trabalho.

A confusão começou após um grupo tentar forçar a entrada no anexo II da Câmara, sendo impedido pelos policiais, que usaram sprays de pimenta e cassetetes.

Durante o protesto, os manifestantes entoavam gritos de "se o político cassar seus direitos, casse o mandato dele nas próximas eleições".

De acordo com o comandante, a ação foi necessária para impedir a invasão, pois os manifestantes estavam jogando garrafas de água e pedras contra os policiais. Gouvêa é o comandante dos 50 policiais que estavam no local para controlar a confusão.

O presidente da CUT, Wagner Freitas, entrou na Casa Legislativa e tentou negociar para que parte dos manifestantes acompanhassem os trabalhos dos deputados.

O presidente da CCJ, Décio Lima (PT-SC), cancelou a sessão e avisou que durante o mandato dele o projeto será colocada na pauta de votações somente se houver acordo entre os líderes partidários e as centrais sindicais. "Essa não é a pauta do país no momento. Esse assunto não foi citado pela voz das ruas em junho e por questões de princípio não colocarei esse assunto em votação", disse o presidente da CCJ.

Com informações de Leandor Kleber e Paulo de Tarso Lyra.


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