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Assembleias têm pressa para acabar com o voto secretoRéus do mensalão não votam na sessão do voto secretoCâmara aprova proposta que acaba com voto secretoCalheiros usa avião da FAB para implantar cabelo, mas diz que irá devolver valorSenado cria atalho para abrir voto nas cassações de mandatos parlamentaresPeemedebistas lutam por uma agenda positiva no Congresso Senado arma manobra para driblar resistência à extinção do voto secreto no LegislativoRenan Calheiros disse que a proposta da Câmara não é consensual. Por isso, ele acredita que as partes polêmicas podem “tramitar mais demoradamente”. Segundo ele, a proposta poderá ser dividida em duas, com a primeira tratando exclusivamente do voto aberto nas votações de cassação de mandato. Essa proposta seria aprovada mais rapidamente, e retornaria para análise final da Câmara em breve.
A segunda PEC trataria de todos os outros casos em que é prevista votação secreta, como indicações de autoridades e eleição das mesas diretoras das duas Casas, além de vetos presidenciais. A sugestão de Renan Calheiros, entretanto, ainda não foi discutida com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e com os líderes partidários.
A tarefa de retirar da PEC atual os trechos são consensuais será do senador Sérgio Souza (PMDB-PR), designado relator da matéria pelo presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Vital do Rêgo. “Nós vamos analisar a proposta que veio da Câmara para responder rapidamente em nome do Senado. Caberá ao senador Sérgio Souza fazer os arranjos necessários para, por recomendação do presidente da Mesa, incluir rapidamente a proposta na pauta do plenário”, disse o presidente da comissão.
A pressão pelo fim do voto secreto aumentou depois que a Câmara dos Deputados manteve o mandato do deputado Natan Donadon (Sem partido-RO), apesar de ele ter sido condenado criminalmente pelo Supremo Tribunal Federal. Donadon está preso desde junho e foi condenado a 13 anos de prisão por peculato e formação de quadrilha.