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STF reafirma que condenados no julgamento do mensalão vão perder o mandatoProcuradora voltará a pedir prisão imediata de condenados no mensalãoBarbosa deve pedir nesta quinta-feira prisão de réus do mensalãoBarbosa acata a liberação de bens de Duda MendonçaMinistros do STF mudam voto; penas não são alteradas Barbosa diz que embargos infringentes são 'privilégios adicionais' aos réus do mensalãoEx-advogado de Valerio tem recursos rejeitados pelo STFSTF reduz pena de ex-assessor do PP condenado no mensalãoDe acordo com a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República, Genu e os demais acusados ligados ao PP receberam R$ 2,9 milhões das empresas de Marcos Valério, considerado o operador financeiro do esquema.
O último réu que terá recurso analisado será Rogério Tolentino, advogado ligado a Valério. Tolentino foi condenado a seis anos e dois meses de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção.
Após a análise dos embargos de declaração, o Supremo vai analisar a possibilidade de novo julgamento por meio do recurso conhecido como embargo infringente. Embora esse tipo de recurso esteja previsto no Regimento Interno do STF, uma lei editada em 1990 sobre o funcionamento de tribunais superiores não faz menção ao uso da ferramenta na área penal. Para alguns ministros, isso significa que os embargos infringentes foram revogados.
O embargo infringente permite novo julgamento quando há pelo menos quatro votos pela absolvição. A situação atende a pelo menos 11 réus: João Paulo Cunha, João Cláudio Genu e Breno Fischberg (no crime de lavagem de dinheiro); José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares, Marcos Valério, Kátia Rabello, Ramon Hollerbach, Cristiano Paz e José Salgado (no de formação de quadrilha).