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STF reafirma que condenados no julgamento do mensalão vão perder o mandatoSTF decide que tem palavra final sobre perda de mandato de réus do mensalãoSTF deve encerrar hoje julgamento dos recursos do mensalãoBarbosa acata a liberação de bens de Duda MendonçaMinistros do STF mudam voto; penas não são alteradas Barbosa diz que embargos infringentes são 'privilégios adicionais' aos réus do mensalãoO plenário analisou se o ex-assessor do PP poderia ter a pena reduzida, por ter atuação menor em relação ao ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) e ao deputado federal Pedro Henry (PP-MT), ambos os ligados ao partido e condenados a sete anos e dois meses de prisão.
O julgamento do réu foi suspenso ontem (4) e retomado nesta tarde com o voto-vista do ministro Luiz Fux, que pediu mais tempo para analisar o caso. Ele acompanhou o voto do relator, Joaquim Barbosa, que havia votado contra a redução da pena nas sessões anteriores. O voto de Barbosa foi seguido pela ministra Rosa Weber.
Depois, o ministro Luís Roberto Barroso defendeu a redução da pena, porém houve contradições na fixação da pena. “A culpabilidade de Genu era menor que os dois deputados”, disse Barroso. O voto dele foi seguido pelos ministros Teori Zavascki, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio e Celso de Mello. O ministro Lewandowski teve o voto vencedor ao propor pena de quatro anos.
Ao analisar a questão da discrepância entre as penas dos réus do mesmo grupo, o ministro Teori Zavascki defendeu também a redução de pena para Jacinto Lamas, ex-secretário do PL, atual PR. Lamas foi condenado a cinco anos prisão, enquanto o mandante dos crimes, deputado federal Valdemar da Costa Neto, foi condenado à sete anos e dois meses de prisão. No entanto, a tese do ministro não foi aceita pelo plenário.