Segundo o bispo dom Luiz Gonzaga Fechio, da Arquidiocese de Belo Horizonte, o evento representa a convicção de que a Igreja deve defender valores. "Jesus veio em favor dos excluídos e lutou por mudança social. O Grito dos Excluídos luta por isso", disse ele. A militante Laísa Campos, de 21 anos, afirmou que um dos pontos principais defendidos pelas pastorais da Juventude é a manutenção da maioridade penal.
A deputada federal Jô Moraes (PCdoB) esteve presente defendendo valores feministas e comentou: "Depois das revelações sobre espionagem dos Estados Unidos, achei que mais gente se manifestaria sobre isso no feriado de 7 de setembro". Leonardo Péricles, de 32 anos, ativista do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas(MLB), contou que estava presente para defender a regularização de ocupações no Barreiro e na Pampulha e o direito a moradia para todos.
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Pouco desfile, muitos protestos e dezenas de prisões no 7 de Setembro em BHDesfile no Distrito Federal tem blindagem de Dilma e público escassoManifestações do Dia da Independência em BH terminam com 61 detidosVeja como foram os protestos em Belo Horizonte durante o 7 de setembroGrito dos Excluídos espera levar 10 mil às ruas em São PauloAproveitando o dia da Independência para celebrar também o Dia Nacional da Luta da Defensoria, a Associação dos Defensores Públicos de Minas Gerais (Adep) protestou na Praça Sete. Com uma faixa nas mãos, os defensores tentavam chamar atenção, levantando questões como a falta de profissionais em 72% das cidades brasileiras. De acordo com o presidente da Adep, Eduardo Cavaliere, a categoria ainda luta contra a falta de estrutura e a aprovação da PEC 247/2013, a chamada PEC das Comarcas, que visa a aumentar o número de defensores públicos para responder à efetiva demanda das comarcas. "Não temos um orçamento suficiente para implementar a defesa em todas as cidades. Hoje, existe um juiz para julgar, o promotor para acusar, mas o defensor público está sumido", explica.
QUEIXA Na Praça da Liberdade, um manifestante levantou a polêmica de que mulheres estavam sendo revistadas por policiais homens. O coronel André Luiz afirmou que o procedimento não aconteceu, que todas as pessoas detidas foram revistadas por policiais do mesmo sexo. Ele alegou ainda que se houve qualquer procedimento que não seja adotado como padrão pela Polícia Militar os responsáveis serão investigados e punidos.