Brasília - Inflação em queda, com índices de julho e agosto baixos e a cesta básica mais barata em várias capitais; além de emprego em crescimento e ações para combater desajustes no câmbio. Esses foram alguns dos pontos destacados nesta terça-feira, na coluna "Conversa com a presidente", publicada semanalmente em cerca de 200 jornais brasileiros. Na edição desta terça-feira, foi resgatada a temática abordada pela presidente Dilma Rousseff em pronunciamento em rede nacional de rádio e TV da última sexta-feira (6), pelo Dia da Pátria.
"Apesar da delicada conjuntura internacional, nossa economia continua firme e superando desafios. Acabamos de dar uma prova contundente. No segundo trimestre, fomos uma das economias que mais cresceu no mundo. Superamos os maiores países ricos, entre eles os Estados Unidos e a Alemanha. Nosso tripé de sustentação continua sendo a garantia do emprego, a manutenção da inflação sob controle e a retomada gradual do crescimento", reforçou o material desta terça-feira.
No coluna publicada nesta terça-feira, Dilma cita que apesar de o País ter avançado "como nunca nos últimos anos", o governo "tem humildade e autocrítica para admitir que existe um Brasil com problemas urgentes a vencer". Diante desse cenário, a presidente afirma que a população tem todo o direito de se indignar com o que existe de errado e cobrar mudanças". Para superar esses problemas, a presidente alerta que o governo está aprofundando os cinco pactos para acelerar melhorias na saúde, na educação e no transporte, e para aperfeiçoar a nossa política e a nossa economia. Trata-se de um conjunto de ações proposto por Dilma após a onda de manifestações populares que tomou conta do País em junho.
Dilma comemorou, em relação ao "Pacto da Educação", que já foi garantido que 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social do pré-sal sigam para a educação e para a saúde. Segundo a presidente, isso garante benefícios permanentes à população brasileira por um período mínimo de 50 anos.
Sobre o "Pacto da Saúde", Dilma argumentou que o programa "Mais Médicos" está se tornando realidade. "Tenho certeza de que, a cada dia, todos vão sentir os benefícios e entender melhor o grande significado desse programa", argumentou. A presidente alertou que o Brasil tem feito e precisa fazer mais investimentos em hospitais e equipamentos de saúde, porém a falta de médicos é a queixa mais forte da população pobre. "A vinda de médicos estrangeiros, que estão ocupando apenas as vagas que não interessam e não são preenchidas por brasileiros, não é uma decisão contra os médicos nacionais. É uma decisão a favor da saúde", defendeu.
Na coluna desta terça-feira, a presidente reafirmou que ainda este mês o governo fará novos leilões de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias. "Vamos também leiloar, em outubro, um imenso campo de petróleo do pré-sal, o Campo de Libra", citou.