O secretário-executivo do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Paulo Roberto Pinto, pediu exoneração do cargo nesta terça-feira, 10, um dia após a Polícia Federal (PF) apontar o suposto envolvimento dele em esquema de desvio de verbas de convênios com uma entidade sem fins lucrativos. A informação foi confirmada pela pasta, que não deu detalhes sobre o pedido de Paulo Pinto, número 2 na hierarquia do MTE.
Segundo o inquérito, Paulo Pinto teria favorecido o IMDC ao determinar à Controladoria-Geral da União (CGU) que o retirasse da lista de entidades proibidas de receber recursos federais, embora inúmeras irregularidades já tivessem sido atribuídas ao instituto. O secretário-executivo foi conduzido pela PF a prestar depoimento, e liberado em seguida. Assessor de Manoel Dias, Anderson Brito foi preso. A PF diz que ele recebeu propina para favorecer o IMDC no Trabalho, fazendo gestões para que recebesse verba pública.