Leia Mais
Advogado sugere que Molina fale à comissão que investiga SaboiaMolina é fugitivo da justiça, diz ministro da BolíviaCaso Molina é tratado de forma política e não jurídica, diz advogadoSTF arquiva habeas corpus do senador boliviano Pinto MolinaDiplomata que ajudou fuga de senador agradece apoioAdvogado acusa secretário de tentar intimidar senador bolivianoSenador boliviano chora em depoimento à Justiça FederalSaboia pode comparecer à comissão de sindicância, mas ficar em silêncioPinto Molina ficou 455 dias abrigado na embaixada. Ele foi retirado da Bolívia rumo ao Brasil, em uma operação organizada por Saboia, desencadeando uma crise diplomática. O então chanceler Antonio Patriota foi substituído por Luiz Alberto Figueiredo Machado. Em junho de 2012, o Brasil concedeu asilo diplomático ao senador, mas o governo boliviano não deu o salvo-conduto para ele deixar o país.
No Brasil há 15 dias, Pinto Molina é classificado como um “delinquente comum” pelo governo boliviano. O senador nega as acusações relativas a desvios de recursos públicos e corrupção. No total, são mais de 20 processos.
Na semana passada, esteve em Brasília uma missão boliviana de alto nível, formada por três ministros integrantes do Ministério Público, que apresentou documentos ao Ministério da Justiça sobre os processos judiciais envolvendo Pinto Molina.
Paralelamente, Saboia é alvo de investigações de uma comissão de sindicância, formada por dois embaixadores e um auditor da Receita Federal. O grupo apura as responsabilidades do diplomata na retirada de Pinto Molina da embaixada. O ex-encarregado de Negócios é acusado de quebra de hierarquia. A defesa nega.