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Barroso aceita embargos infringentes e empata decisão do STFMinistro Barroso diz que não vai bater boca com colega por causa de críticasLuís Roberto Barroso é nomeado relator de 7,6 mil processos no STFSistema punitivo precisa de reflexão, diz Barroso"Se eles (os embargos infringentes) vierem a ser acolhidos, o tribunal devia fazer um esforço concentrado para julgá-los na maior brevidade possível, que o devido processo legal permita. O País está exausto desse julgamento, precisa virar a página. Se fosse uma decisão a ser tomada por conveniência ou interesse público, eu teria votado contra para acabar. Porém, a conveniência não pode estar acima do direito das pessoas. E por essa razão eu votei acolhendo os embargos infringentes", afirmou o ministro.
O ministro disse que o novo julgamento seria uma "reabertura limitada apenas para questões que dividiram o plenário" do Supremo. "Eu tenho em mente basicamente as questões relativas a quadrilha ou bando", exemplificou o ministro, levando em conta condenações para as quais os réus foram condenados mas receberam quatro votos pela absolvição.
Barroso não quis precisar quando a Corte vai concluir o julgamento, que consumiu no ano passado 53 sessões do plenário. Questionado se ainda será concluído este ano, respondeu: "Não gostaria de fazer essa profecia. O País tem pressa, toda pressa que o devido processo legal comporte, temos que respeitar".