Ex-prefeitos de cidades mineiras presos pela Operação Esopo, da Polícia Federal, apontaram o deputado federal Ademir Camilo (PSD-MG) como intermediário de verbas do ProJovem, liberadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e direcionadas para municípios do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha, onde o parlamentar foi votado. O programa é
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No depoimento, Arruda declarou que chegou a ser procurado por Marcos Vinicius Silva, o Marquinhos, ex-assessor de Camilo e que teria atuado também em nome da Oscip. “Ele (Marcos Vinicius) quis saber por que a prefeitura tinha rompido o contrato com o IMDC. Eu respondi que o motivo era que o serviço prestado não estava sendo adequado”, afirmou ele. Marcus Vinicius teve prisão temporária decretada na Operação Esopo, mas está foragido desde 2 de julho, quando teve prisão decretada em outra operação da PF, que investiga a venda de títulos advocatícios falsos, usados para compensação tributária pelas prefeituras junto à União.