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Ex-prefeitos mineiros presos por fraudes em licitações acusam deputadoDilma pede cooperação 'acima de interesse eleitoral'Número 2 do Trabalho deixa cargo após operação da PFOperação Esopo: ex-assessor do Ministério do Trabalho se entrega à políciaOperação Esopo faz prisões em dez estados e no Distrito FederalAntes de a servidora entregar os dirigentes, a polícia não descartava pedir o afastamento de Streit, se ele interferisse na investigação. A fundação já foi investigada pela CPI das ONGs, do Congresso, por repasses feitos a uma ONG de Jorge Lorenzetti, conhecido como churrasqueiro do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A ONG tinha quatro contratos com a fundação até o ano passado, um deles ainda em vigor.
Relações Segundo as apuração, os recursos que alimentam a fundação são oriundos do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e deverian ser aplicados no apoio a projetos na área de desenvolvimento sustentável de comunidades pobres. Por meio de nota, a Fundação BB informou que a aplicação de seus recursos não é pautada por "relações político-partidárias ou pessoais". Ainda de acordo com a fundação, a prestação de contas da instituição referente ao exercício de 2012 foi aprovada. “Os convênios e contratos celebrados pela Fundação Banco do Brasil estão de acordo com os preceitos dos órgãos de controle os quais se submete”, diz o texto.
Mutirão
Depois da crise deflagrada com a Operação Esopo, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizou ontem uma reunião de cúpula para definir "as principais estratégias da pasta". Em nota divulgada pela manhã, a pasta informou que o ministro Manoel Dias convocou reunião com todo o secretariado para comunicar as novas prioridades, que incluem, entre outras ações, um mutirão para fazer um amplo levantamento e análise dos convênio com o Instituto Mundial de Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), pivô da operação. Além da queda do secretário-executivo Paulo Roberto Pinto, perderam o cargo Anderson Brito Pereira, do cargo de assessor do ministro e Geraldo Riesenbeck, que era coordenador-geral de Contratos e Convênios.