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Chanceler brasileiro conversa nesta quarta-feira sobre espionagem com Susan RiceApós denúncias de espionagem dos EUA, senadores querem cancelar leilão do pré-salPara Dilma, motivo de espionagem não é terrorismo, mas interesses econômicos e estratégicosO governo brasileiro e o Parlamento têm apresentado pedidos de mais informações a respeito da espionagem. Nas duas últimas semanas, o apelo tem sido reforçado pelas autoridades brasileiras, mesmo diante da garantia dada pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que esteve no Brasil, de que o objetivo do monitoramento feito pelos Estados Unidos é garantir segurança e combate ao terrorismo.
Na semana passada, senadores instalaram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Espionagem, para investigar as denúncias e as explicações de autoridades do governo Barack Obama. Há dois dias, o colegiado decidiu convidar o jornalista britânico Glenn Greenwald, responsável pelas denúncias de que a agência americana, e o seu companheiro, David Miranda, para explicar mais detalhes do caso.
Os senadores também querem ouvir autoridades brasileiras e convidaram, para a próxima semana, a presidenta da Petrobras, Graça Foster, e a diretora da Agência Nacional de Petróleo, Magda Chambriad.
Apesar do clima de indisposição e do suspense em torno da viagem da presidenta Dilma Rousseff aos Estados Unidos, a chefe do Executivo confirmounessa qurat-feira que estará na abertura da sessão anual da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), no próximo dia 23.
Nessa quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, reuniu-se com a conselheira de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Susan Rice. Apesar de reconhecer como legítimas as preocupações brasileiras, a representante do departamento norte-americano alertou que há uma “distorção” da imprensa nos relatos sobre o caso.