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Estado de Minas

Senador diz que população vai sentir redução no valor das passagens

O senador Jorge Viana (PT-AC) comentou nesta quinta-feira a publicação da medida no Diario Oficial sobre a suspensão de imposto cobrados sobre o transporte coletivo muncipal


postado em 12/09/2013 13:53

Brasília - A suspensão da cobrança do PIS/Pasep e da Cofins sobre o transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de passageiros vai desafogar o setor e refletir no bolso dos brasileiros, de acordo com o senador Jorge Viana (PT-AC). A medida está publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União.

O parlamentar ponderou que a nova lei é apenas “um passo inicial” para resolver o problema do transporte público no país. Viana, que foi relator do texto no Senado, ressaltou que são exorbitantes os valores das passagens cobradas pelas empresas que prestam o serviço.

A proposta foi aprovada na Casa há quase um mês como resposta a uma das principais reivindicações populares apresentadas nas manifestações dos últimos meses em todo o país. O argumento dos parlamentares que defenderam o texto é o de que a medida levará à redução do preço das passagens e melhorará a qualidade do transporte coletivo.

Pelos cálculos, a suspensão da cobrança dessas alíquotas vai significar uma renúncia de receita de cerca de R$ 1,5 bilhão em 2013. Viana explicou que essa baixa está prevista na Lei Orçamentária Anual para o exercício do ano.

O projeto recebeu a primeira aprovação em junho, pela Câmara, mas, um mês antes, sem esperar uma posição do Legislativo, a presidenta Dilma Rousseff editou a Medida Provisória (MP) 617, que acabou com a cobrança das alíquotas. A MP tem sido analisada por uma comissão mista do Congresso. Deputados e senadores já apresentaram mais de 100 emendas e a proposta de um projeto de conversão para transformar a medida em lei, ampliando o benefício fiscal e criando mecanismos para estimular o uso do vale-transporte.

O colegiado especial se reuniria no final da manhã de hoje para analisar o relatório sobre a MP. Com a sanção da lei, o debate foi remarcado para o próximo dia 17.


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