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Estado de Minas

Dilma quer oportunidade à população como prioridade para o país crescer

"A prioridade do país só pode ser com a população",disse a presidente durante solenidade em Uberlândia, no Triângulo mineiro


postado em 13/09/2013 11:43 / atualizado em 13/09/2013 11:48

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira, durante cerimônia de formatura de alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que se o governo não priorizar a população em suas ações, o país não irá crescer. "Nesse país, tem de ter uma prioridade, que só pode ser a sua população. Primeiro temos de dar oportunidade para a nossa população. Sem isso, nosso País não cresce", afirmou. "A prioridade do país só pode ser com a população", reforçou.

A presidente ressaltou que haverá cursos profissionalizantes em todos os municípios onde for possível chegar no País. "Antes desse programa era improvável que alguns municípios tivessem curso de formação técnica", comentou Dilma, em formatura de 1.800 alunos do Pronatec Brasil Sem Miséria em Uberlândia (MG).

Ela reiterou que o projeto que prevê 50% do fundo social do pré-sal para a educação é uma lei "importantíssima". "Significa que nós todos podemos ter certeza que nos próximos 30 a 50 anos o Brasil terá dinheiro para gastar em educação. Gastar em educação é investir na pessoa", completou.

A presidente destacou que é importante investir na alfabetização na idade certa e garantir o ensino em tempo integral, em dois turnos. "Em alguns Estados, na nossa federação, 35% das crianças aos oito anos não sabem ler e escrever de forma simples nem fazer as quatro operações", afirmou.

Dilma falou ainda sobre a importância da formação técnica. "Nos países desenvolvidos, para cada um universitário, há dez professores com especialização técnica", disse. "Vamos fazer o Pronatec tornar-se um programa permanente do governo. Vocês sempre terão de melhorar sua especialização", disse Dilma aos formandos do Pronatec.

"O Brasil precisa de ensino técnico para poder competir no mundo, para melhorar nossa economia." A presidente disse ainda que o mundo está entrando no que chamou de "economia do conhecimento", pela qual "quanto mais estudo, melhor". (Colaborou Guilherme Waltenberg)


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