Nesta sexta-feira, Manoel Dias esteve em Curitiba, onde participou da abertura 90ª reunião do Fórum Nacional de Secretarias do Trabalho (Fonset). Nesta quinta-feira, 12, entretanto, ele esteve reunido com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto, conversando sobre a crise que abarcou o MTE desde que a Polícia Federal deflagrou a Operação Esopo, na última segunda-feira, 9. O caso inclui denúncias de desvios de recursos da Pasta. Nesta quinta, Dias disse à presidente que estava solicitando apoio de outros órgãos do governo para realizar esse "pente-fino" nas contas da Pasta. Dentro desse princípio, a Controladoria-Geral da União (CGU) já está com vaga praticamente garantida na comissão do MTE que analisará os convênios.
A crise no MTE teve seu auge na terça-feira, 10, com a saída do secretário executivo da Pasta, Paulo Roberto Pinto. Ele era o "número 2" na hierarquia do MTE e pediu deixar a vaga. Ao sair, citou "ter plena convicção de que sempre agiu de acordo com os princípios éticos e balizadores da moralidade pública", em carta dirigida a Dias. Ainda em reflexo à operação da PF, o Ministério do Trabalho exonerou também Anderson Brito Pereira do cargo de assessor do ministro e Geraldo Riesenbeck do cargo de coordenador-geral de Contratos e Convênios da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego.