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Se for derrotado no Congresso, o governo dispõe de uma estratégia para continuar contando com o recurso atual para financiar o programa Minha Casa, Minha Vida. O governo pretende enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional para continuar com a cobrança.
Antes, porém, a presidente Dilma Rousseff se reúne com líderes da base aliada. O encontro está marcado para esta segunda-feira. Além do argumento que a multa financia o programa Minha Casa, Minha Vida, a presidente vai ponderar que a taxa extra de 10% sob responsabilidade do empregador inibe as demissões sem justa causa.
A presidente também deve discutir com as lideranças da base aliada a proposta do líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), para resolver a polêmica. Cunha propõe direcionar o dinheiro da multa para o trabalhador demitido quando este se aposentar. O projeto de lei complementar que trata do assunto já foi protocolado na Câmara.
Há ainda uma outra alternativa para acabar com imbróglio, que se arrasta na Câmara e no Senado desde o ano passado, quando o projeto de lei complementar acabando com a multa foi aprovado. O líder do PT, deputado José Guimarães (CE), admite que o governo aceita discutir a extinção gradual da multa em um prazo de quatro anos.
A oposição, por sua vez, é taxativa ao defender que a multa sobrecarrega os empregadores, e, por isso, vai tentar derrubar o veto da presidente. Para derrubar um veto, são necessários 257 votos de deputados e 41 de senadores. Já a oposição quer derrubar o veto.