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Chamou a atenção da CGU o fato de os cinco convênios, no total de R$ 1,5 milhão, para a divulgação de Pernambuco, todos bancados com recursos de apenas um deputado, terem sido fracionados e assinados em uma semana. A intenção, de acordo com a auditoria, foi burlar a norma vigente à época, que estabelecia um teto de R$ 300 mil para emendas destinadas à promoção de eventos. Em todos esses convênios, as empresas que forneceram orçamentos para justificar o preço apresentado pelo IMDC –Aliança Propaganda Ltda., Raio Lazer e Alto Impacto – tinham o mesmo telefone de contato e os mesmos sócios.
A auditoria levanta suspeita ainda sobre a participação de servidores do Ministério do Turismo, pois a aprovação do plano de trabalho, a emissão de pareceres técnico e jurídico e a celebração do convênio foram firmados no dia do início do evento. Outros indícios de irregularidades são o fato de a aprovação da prestação de contas do convênio ter sido feita quase um ano depois da apresentação das informações pelo IMDC, a falta de comprovação de diversas despesas que teriam sido custeadas com recursos do convênio, documentos sem assinatura e pagamento de despesas contratadas antes da assinatura do convênio.