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Estado de Minas

PSDB mineiro admite abrir mão da cabeça de chapa na disputa ao governo em 2014

Partido pode apoiar candidato de um dos partidos da base de apoio ao governo de Antonio Anastasia


postado em 17/09/2013 06:00 / atualizado em 17/09/2013 07:51

"Quem tem um conjunto de partidos como esse tem a responsabilidade de lançar uma candidatura que será desse conjunto de partidos", avalia Aécio (foto: Angelo Pettinati/Espe.EM/D.A Press)

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, admitiu nessa segunda-feira que o seu partido pode não lançar candidato próprio ao governo de Minas Gerais. O assunto foi tratado em reunião na noite dessa segunda-feira, em Belo Horizonte, com os presidentes e representantes dos 10 partidos aliados que hoje integram a base de sustentação do governador Antonio Augusto Anastasia (PSDB) – que não pode disputar a reeleição por estar no segundo mandato. "Quem tem um conjunto de partidos como esse tem a responsabilidade de lançar uma candidatura que será desse conjunto de partidos", afirmou o mineiro, quando questionado se o PSDB poderia abrir mão da cabeça de chapa nas eleições do ano que vem.

Entre as legendas aliadas ao PSDB em Minas, pelo menos duas delas já anunciaram a disposição de ter um candidato a governador: o PP, com a indicação do vice-governador Alberto Pinto Coelho, e o PSB, que ainda tenta convencer Marcio Lacerda a trocar a Prefeitura de Belo Horizonte pela disputa ao Palácio da Liberdade. Do lado do PSDB estão cotados o ex-ministro das Comunicações Pimenta da Veiga; o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro; o presidente do PSDB estadual; deputado federal Marcus Pestana; e o secretário de Ciência e Tecnologia, Nárcio Rodrigues.

Ao evitar falar em nomes, Aécio Neves disse que a escolha virá no momento em que as discussões estiverem "maduras", sem qualquer pressa. O senador completou que é responsabilidade do grupo que há quase 11 anos governa Minas Gerais dar "continuidade a esse modelo de governança, que compatibiliza ética, transparência e eficiência". Ao elogiar a gestão tucana, aproveitou para criticar o governo da presidente Dilma Rousseff (PT), comentando que a "simbiose" entre ética e eficiência não existe no plano nacional.

Aflição

Pré-candidato de seu partido para disputar a sucessão da presidente Dilma em 2014, Aécio disse que palanques sólidos de oposição ao Planalto serão construídos em praticamente todos os estados, não necessariamente de candidatos do PSDB, mas de partidos da base aliada. Segundo ele, o governo federal vive uma "aflição muito grande" e já estaria em campanha eleitoral. "Nós não temos mais uma presidente da República, nós temos uma candidata a presidente da República full time", ponderou.

Sobre uma eventual disputa com o ex-governador de São Paulo José Serra – que já admitiu a possibilidade de disputar as prévias internas para a escolha do candidato a presidente –, o senador afirmou que no momento pode "pressentir" que eles estarão juntos no ano que vem. "Ele é um extraordinário companheiro. No que depender de mim e do partido, para a frustração de nossos adversários, estaremos juntos, construindo um projeto inovador para o Brasil, e que coloque fim a esse ciclo do PT que muito mal vem fazendo ao Brasil e aos brasileiros", criticou.


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