O governo federal conseguiu vencer a queda de braço com o Congresso Nacional e manteve todos os vetos presidenciais analisados na sessão conjunta dessa terça-feira à noite e que varou a madrugada desta quarta-feira. O mais importante veto considerado pelo Palácio do Planalto, entre os sete analisados, mantém intacta a cobrança de 10% sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) nos casos de demissão sem justa causa.
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FGTS: negociações deixam ministra otimista com manutenção de veto presidencialVeto à lei que acaba com multa do FGTS não é consenso entre base aliadaGoverno tenta impedir derrota na multa do FGTSCom a votação dessa dessa terça-feira à noite, que varou a madrugada desta quarta-feira, o governo conseguiu reeditar a vitória do mês passado e garantiu também a manutenção de todos os vetos analisados na sessão conjunta do Congresso Nacional.
Além da multa do FGTS, outros seis projetos foram analisados pelo Congresso. A apuração terminou por volta das 2h10 da manhã desta quarta-feira e todos os vetos a 95 dispositivos foram preservados.
Por apenas um voto o fim da multa extra sobre o FGTS não foi derrubado pelo Senado: 40 senadores votaram contra o veto presidencial, mas eram necessários 41. Mesmo que fosse rejeitado pelo Senado, ainda precisariam ser contabilizados os votos dos deputados, uma vez que um veto só é derrubado quando cai nas duas Casas do Legislativo.
FGTS
A contribuição adicional de 10% foi incorporada em 2001 à multa de 40% do FGTS para funcionários demitidos sem justa causa. A multa é paga pelo empregador ao governo e não ao empregado. A contribuição extra foi criada para ajudar a corrigir um desequilíbrio existente entre a correção dos saldos das contas individuais do FGTS. A lei, entretanto, não estabeleceu prazo para o fim da cobrança dos 10%, nem o vinculou à solução do desequilíbrio do fundo.