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Petrobras diz que não comentará suposta espionagem pelos Estados UnidosLíder do PMDB nega que CPI da Petrobras seja retaliaçãoCPI da Petrobras não vai prosperar, diz ChinagliaGraça Foster diz que espionagem causou desconforto à PetrobrasGraça Foster informou que o acesso à rede interna de computadores da companhia é restrito a uma quantidade pequena de especialistas. Ela reforçou que os dados da empresa não circulam pela internet e relatou que as informações críticas estão armazenadas com criptografia e têm barreiras físicas. "O acesso se dá por biometria e pesagem, além da existência de câmeras de monitoramento", afirmou.
Várias das 36 empresas que trabalham na segurança de informação da companhia são estrangeiras, sendo 14 delas americanas, além de fornecedores de Israel, da Alemanha, do Japão, entre outros. Além disso, 10 empresas de telecomunicações nacionais e internacionais trabalham com transporte de dados criptografados da estatal entre suas subsidiárias no exterior. As três empresas que fazem a criptografia da Petrobras também são americanas.
A presidente da Petrobras reconheceu que a companhia é alvo de ataques cibernéticos, mas ressaltou que a empresa trabalha 24 horas com tecnologia para impor barreiras a invasões. Ela disse que dados isolados armazenados no centro de processamento da empresa não possuem significado claro, mas ganham importância dentro de um contexto de avaliação dos especialistas da companhia.
"Os dados da Petrobras estão em constante atualização. Se houvesse acesso a grupo de dados imediatos da empresa, logo os mesmos seriam atualizados com informações", completou, dando a entender que esses dados desviados logo estariam defasados.