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Prescrição de crimes pode beneficiar réus do mensalãoRéus 'coadjuvantes' no processo do mensalão podem ser presos antesVoto de Celso de Mello é recebido com aplausos e críticasDecisão final do mensalão vai ficar para 2014Janot deixará prisões dos réus do mensalão nas mãos do SupremoPrisão imediata dos réus do mensalão pode beneficiar trio petistaMinistros novatos são fiéis da balança do julgamento do mensalãoDecisão do STF sobre o mensalão causa indignação e revolta da populaçãoManobra do STF tenta antecipar prisõesSem mencionar o julgamento do mensalão ou a expectativa em torno do voto do ministro Celso de Mello que decidiria se o STF aceitaria ou não os embargos infringentes, a presidente afirmou que “a cidadania espera da Justiça imparcialidade e serenidade”. Nesta quarta, ninguém do núcleo do governo fez comentários públicos a respeito da decisão do Supremo, que vai analisar novamente parte das condenações impostas a 12 réus do processo, incluindo o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha - os dois últimos têm mandato de deputado federal pelo PT paulista.
Na segunda-feira, 16, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, também evitou comentários mais alongados sobre o que se esperava da sessão de ontem. Mas afirmou que “o governo está numa posição de expectativa, de esperar”. “A gente tem acompanhado esse processo, mas a gente prefere não dar opinião”, disse Carvalho.
A avaliação de conselheiros políticos no governo e no PT é de que a extensão do processo ao longo de 2014 pode trazer prejuízos de imagem na corrida eleitoral. Uma eventual ordem de prisão durante a campanha do próximo ano.