Brasília - O governo do Ceará informou nessa quinta-feira que a concorrência para a escolha das entidades transcorreu “sem qualquer indicativo de ofensa às regras legais”. A Procuradoria-Geral do Estado alegou que a licitação foi adiada “em razão da necessidade de ajustes no edital”, sem indicar quais, e a pedido do então secretário do Trabalho e Desenvolvimento Social, Evandro Leitão (PDT-CE).
Questionada se houve tratativas com o então ministro do Trabalho, Paulo Roberto Pinto, sobre a situação do IMDC, a procuradoria alegou que a pergunta deveria ser feita à Secretaria do Trabalho. A pasta não respondeu a questionamentos do Estado. A assessoria de Cid Gomes (PSB-CE) informou que, por ordem do governador, os repasses ao IMDC estão suspensos e o Estado está auditando os contratos.
O advogado da entidade, Sérgio Leonardo, não respondeu ao Estado. Ao se demitir, Paulo Roberto Pinto disse que a retirada do IMDC do cadastro baseou-se em parecer técnico. O deputado André Figueiredo (PDT-CE) negou relação com o IMDC e disse que o atual e o ex-titular da Secretaria do Trabalho no Ceará foram indicados pelo partido.