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Estado de Minas

Suspeito, operador de fundos diz ser dono de R$ 465 mil

O dinheiro estava escondido na cueca e meia de Carlos Eduardo Carneiro Lemos


postado em 20/09/2013 09:13 / atualizado em 20/09/2013 09:19

Brasília - Um dos integrantes do esquema desmontado pela PF é Carlos Eduardo Carneiro Lemos, o Dudu. Operador de fundos de investimento e mercados de capital, ele se apresentou como dono de R$ 465 mil apreendidos no aeroporto de Brasília. O dinheiro estava escondido na cueca e meia dele. Dudu indicava fundos de investimento oferecidos aos Regimes Próprios de Previdência Social.

A Operação Miqueias, deflagrada nessa quinta-feira pela Polícia Federal, desarticulou um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou R$ 300 milhões num período de um ano e meio e causou prejuízos de R$ 50 milhões a fundos de pensão municipais. Relatório da Delegacia de Repressão a Crimes Financeiros da PF, ao qual o Estado teve acesso, relaciona entre os contatos do grupo criminoso deputados federais, estaduais e, pelo menos, um senador. Há menção, ainda, nos diálogos, a um ministro, mas a Polícia Federal não informa quem seria.

O esquema consistia em aliciar agentes públicos para que as prefeituras investissem o dinheiro dos fundos de pensão em títulos indicados pelo grupo. Em troca, o gestor recebia uma parte do dinheiro.

Esses investimentos eram em títulos com baixa remuneração, o que causou prejuízos em fundos de pensão de dez municípios. No total, 20 pessoas foram presas, entre eles o policial civil aposentado do Distrito Federal Marcelo Toledo, réu no processo do mensalão do DEM, e o doleiro Fayed Traboulsi. Por causa da proximidade de integrantes do esquema com políticos, a PF irá enviar parte da investigação para a Procuradoria-Geral da República.


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