A presidente Dilma Rousseff deve fazer três discursos nos três dias em que ficará em Nova York para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e ainda tem uma reunião agendada amanhã com presidente mundial da Telefónica. Não estão programados por enquanto encontros de Dilma com chefes de Estado.
A presidente não tem agenda nesta segunda-feira e deve passar o dia no hotel, de acordo com sua assessoria. Amanhã, por volta das 10h30 (pelo horário de Brasília), deve fazer o discurso de abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU, uma fala que deve durar cerca de 30 minutos e tocar em temas com a espionagem norte-americana no Brasil.
Logo em seguida, quem fala é o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Até ontem à tarde, não havia confirmação se Dilma assistiria ao discurso de Obama e também não havia previsão de encontro oficial entre os dois líderes durante a Assembleia.
Ainda na terça-feira, Dilma tem reunião prevista com o presidente da Telefónica, César Alierta Izuel. O tema do encontro não foi revelado pela assessoria da Presidência. Dilma deve voltar à ONU na tarde de amanhã para participar de um fórum de desenvolvimento sustentável que deve ratificar as deliberações da Rio+20.
Na quarta-feira, a presidente participa de seminário promovido pelo banco Goldman Sachs e o Grupo Bandeirantes, que vai discutir oportunidades de investimentos em infraestrutura no Brasil. Em princípio, Dilma deve fechar o evento, por volta das 12 horas, e logo em seguida voltar para Brasília. Mas segundo sua assessoria há a possibilidade de a programação ser alterada e ela abrir o evento.
Neste encontro, Dilma será acompanhada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que chega a Nova York na terça-feira, pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel e pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. O presidente do BC só deve chegar à cidade na quarta-feira pela manhã.
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, também virá a Nova York e ficará na cidade até a próxima sexta-feira. Ele terá uma agenda de dez encontros bilaterais, de acordo com a assessoria da Presidência. Está previsto um encontro do ministro com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, para tratar da questão da espionagem.