Depois da visita ao 1º Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, onde funcionou o DOI-Codi durante a ditadura militar, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) acusou o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) de ter lhe dado socos durante a confusão ocorrida na entrada do quartel. Já o pepista alegou que houve apenas "uma troca de elogios seguida de empurra-empurra".
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Bolsonaro troca empurrões com senadores em visita a antigo DOI-Codi do RioConselho de Ética vai analisar 'soco' de Bolsonaro em senadorSenadores querem representação contra Bolsonaro por quebra de decoroPSOL representa contra Bolsonaro por agressãoSenadores reagem contra agressão de Bolsonaro a Randolfe RodriguesPSOL aciona Bolsonaro por agressão contra senador"A única intenção dele (Bolsonaro) era tumultuar a impedir a nossa visita. Eu e o senador (João) Capiberibe colocamos o braço no portão do quartel, para tentar impedi-lo de entrar. E ele me deu alguns socos por baixo, que pegaram na minha barriga. Bolsonaro faz parte de um Brasil que vamos virar a página. E não se pode virar uma página que não foi lida. Aqui, com essa visita, começamos a verdadeira reconciliação nacional", afirmou Rodrigues.
Bolsonaro, por sua vez, negou que tenha agredido os senadores. "Não dei soco em ninguém. O senador Capiberibe colocou a mão no portão para eu não entrar. Randolfe (Rodrigues) se meteu no meio e me chamou de vagabundo. Houve, então, uma troca de elogios e empurrões. Só isso. Mas mesmo assim eles não conseguiram me impedir de entrar no quartel. Essa é a democracia deles: de uma opinião só", rebateu o deputado.