Walter de Simoni, presidente da Anglo American Níquel Brasil, frisou que os investidores estão preocupados com alguns pontos do marco, como o aumento das tarifas da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), conhecida no jargão do setor como royalties da mineração. "Hoje o regime de urgência caiu e nós temos muito o que discutir", salientou, lembrando que para manter investimentos é necessário dar segurança e manter as regras do jogo.
O presidente da Anglo American Níquel Brasil disse ainda que, se o marco realmente retirar o regime de prioridade, apenas o governo irá investir em exploração mineral no País. Segundo o executivo, a justificativa de que o novo código irá acabar com práticas especulativas do mercado não é válida para se substituir o marco em vigor. "O próprio código tem mecanismos para inibir essa prática, basta fazer o DNPM atuar", destacou.
Aragão minimizou e disse que o fato ter ido via projeto de lei foi positivo. "Uma medida provisória é unilateral", disse. Para Hélcio Roberto Martins Guerra, vice-presidente sênior-Américas da AngloGold Ashanti, o momento é mais de questões do que respostas.