"Eu não saio propagandeando assuntos de minha conversa com Lula, mas essa versão de que eu fui desautorizado por ele é mentirosa", insistiu Vaccarezza.
Reunida nesta segunda, em São Paulo, a Executiva Nacional do PT aprovou resolução que condena o conteúdo aprovado pelo grupo de trabalho da reforma política, coordenado por Vaccarezza.
O deputado disse não haver tempo hábil para fazer um plebiscito sobre a reforma política, mas a cúpula do PT reafirmou hoje o compromisso de votar "imediatamente" o projeto de decreto legislativo sugerindo a consulta popular. Após os protestos de junho, a presidente Dilma Rousseff propôs o plebiscito e foi criticada até mesmo por integrantes de partidos da base aliada, que rejeitaram a proposta.
O PT quer, ainda, a convocação de uma Assembleia Constituinte Exclusiva para a reforma política, com financiamento público de campanha e lista partidária pré-ordenada de candidatos.
Apesar das divergências com Rui Falcão e com a cúpula do PT, Vaccarezza não quis esticar a polêmica. "Eu vou continuar apoiando a reeleição do Rui para a presidência do PT, disse ele. A eleição que renovará o comando do PT está marcada para 10 de novembro. Seis candidatos concorrem ao posto. Falcão é o favorito e deve ganhar no primeiro turno.