A executiva diz que onde o PT decidiu participar de governos dirigidos pelo PSB, assim como onde o PSB participa de governos dirigidos pelo PT, deve prevalecer o debate programático, mantendo a diretriz de que os cargos estão sempre à disposição. E concluiu: "Orientamos nossos diretórios municipais e estaduais, assim como nossas bancadas, a fortalecerem o campo democrático popular, que em 2014 deverá reeleger a companheira Dilma presidenta."
O presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, disse que o PT não irá entregar os cargos dos governos comandados pelo PSB. "Até porque os cargos sempre estiveram à disposição, até mesmo os do PT no governo do PT", avaliou.
Falcão disse que os dois partidos vão continuar unidos onde houver compatibilidade de programa. Ele ressaltou que a decisão foi legítima e que o governador Eduardo Campos fez questão de dizer que não houve rompimento e que o PSB continuará a votar no Congresso com o governo.
O secretário-geral do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), também defendeu a continuidade de diálogo entre os dois partidos. "Agora não é hora de afastamento, o PSB é um aliado histórico, participou dos grandes processos de mudança com o PT e queremos manter um profundo diálogo", concluiu.