Nova York - As manifestações recentes no Brasil são parte indissociável do processo de construção da democracia e de mudança social, disse a presidente Dilma Rousseff em seu discurso de abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU na manhã desta terça-feira. "O meu governo não as reprimiu, pelo contrário, ouviu e compreendeu a voz das ruas. Ouvimos e compreendemos porque nós viemos das ruas", disse Dilma na plenária.
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Em discurso na ONU, Dilma pede marco civil mundial da internetRede de espionagem global provocou repúdio, diz DilmaBrasil redobrará vigilância de dados na web, diz DilmaDilma pede ação coordenada global contra desempregoDiscurso de Dilma ganha destaque nos jornais argentinosJornal inglês destaca 'fúria' de Dilma na ONU"Sabemos que democracia gera desejo de mais democracia e qualidade de vida desperta anseios de mais qualidade de vida", disse Dilma na abertura da Assembleia Geral, frisando que na última década, o Brasil teve a maior redução da desigualdade dos últimos 50 anos. "Todos os avanços conquistados são só um começo."
Em seu discurso, Dilma ressaltou os cinco pactos que lançou como uma resposta às manifestações, que inclui o pacto pelo combate à corrupção e de reforma política.