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O diretor de política agrícola da Conab foi conduzido coercitivamente pela PF para prestar depoimento e indiciado. Diferente do que ocorreu com outros servidores, porém, não houve determinação judicial de seu afastamento do cargo.
Segundo a PF, foram cumpridos na operação 11 mandados de prisão preventiva, sete de suspensão cautelar de função, 37 de busca e apreensão e 37 de condução coercitiva para prestar depoimento. Os afastados são da cúpula da Companhia no Paraná, entre eles o superintendente Luiz Carlos Vissoci. Os crimes investigados são de apropriação indébita previdenciária, estelionato contra a Conab, quadrilha ou bando, falsidade ideológica, ocultação de documento, peculato doloso, peculato culposo, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, condescendência criminosa e violação de sigilo funcional.
Em nota, a Conab diz não ter acesso ao processo, protegido por segredo judicial. Confirma que Porto prestou depoimento, mas diz que ainda aguarda conhecimentos dos autos para se posicionar. Ressalta ainda que a companhia colabora com as investigações desde 2011 tendo fornecido informações e documentos à PF. Destaca ainda que por orientação da Controladoria-Geral da União tem realizado mudanças no programa alvo da operação.