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Relatório da MP do Mais Médicos deve ser apresentado hoje Dilma diz que criou Mais Médicos porque ouviu demandas da populaçãoCâmara só votará MP do Programa Mais Médicos com prazo mínimo de 15 diasO voto em separado de Mandetta tira dos conselhos regionais de Medicina (CRMs) a responsabilidade pelo registro de estrangeiros no primeiro ano de atividade e diz que a atribuição, no período, deve ser do Ministério da Saúde. “Se o Ministério da Saúde diz que tem fé pública, se ele está dizendo que reconhece os documentos de origem, então que ele seja o responsável pelo registro. Após um ano dessa autorização dada pelo Ministério da Saúde, esses médicos seriam obrigados a passar pelo Revalida para que eles possam ter o registro nos conselhos . Os conselhos não fariam inscrições neste primeiro ano. Eles seriam tratados como intercambistas”, defendeu Manetta ao deixar a reunião de hoje.
Para o parlamentar, essa seria a solução para os atrasos na concessão dos registros provisórios, principal ponto divergente entre entidade médicas e governo. Já a proposta, defendida pelo relator não descarta a possibilidade de o registro ficar a cargo do Ministério da Saúde, mas mantém a obrigatoriedade do Revalida só depois do terceiro ano de atividade dos médicos.
Apesar das divergências em relação aos registros, o relator avalia que a reunião de hoje foi produtiva. Cardoso se comprometeu a até o horário da reunião – marcada para as 14h30 – incluir no relatório uma série de emendas que, segundo ele, “melhoram a proposta”.
Na lista estão pontos como o que diz que o Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica (Provab) seja mantido até a universalização da residência médica, o que deve ocorrer em 2019. Outro ponto que deve ser incluído no relatório, estabelece prazo de cinco anos para que o governo federal ofereça toda a infraestrutura da atenção básica nos postos de antedimento do Programa Mais Médicos. O relatório apresentado esta tarde também deve acatar a proposta que prevê a avaliação, com caráter eliminatório, no momento da chegada dos intercambistas brasileiros e estrangeiros. Também devem fazer parte do texto, algumas exigências para abertura de cursos de medicina em universidades, entre outros pontos.
A MP do Programa Mais Médicos perde a validade no dia 5 de novembro e depois da análise do relatório na comissão especial mista ainda precisa passar por votação nos plenários da Câmara e do Senado.