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Balança pende contra a Rede de Marina SilvaNovos partidos mantêm velhos conchavosPresidente da Câmara critica criação de novos partidosTSE aprova criação de mais dois partidos; país passa a ter 32 legendasTSE aprova criação do Partido Republicano da Ordem SocialPartidos recém-criados fazem de tudo para atrair parlamentaresMinistros agiram em favor da criação do PROSUm dos argumentos contrários à criação do PROS foi justamente por problemas com a coleta de apoios. A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luciana Lóssio levantou suspeitas sobre a validade das assinaturas. De acordo com a ministra, o partido entregou certidões de um cartório de Belo Horizonte em que assinaturas de eleitores foram contadas de forma duplicada, problema que pode ter ocorrido em outros lugares.
O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) informou, via assessoria de imprensa, que existem 18 cartórios eleitorais na capital mineira e que o procedimento é checar cada assinatura com o original da sessão eleitoral e que a filtragem é rigorosa. Como o inteiro teor do voto da ministra ainda não foi disponibilizado pelo TSE, não é possível, segundo TRE, saber onde está a possibilidade de fraude apontada. O dirigente do PROS, por sua vez, diz que acredita nos funcionários dos cartórios. “Muitas assinaturas que recolhemos não foram validadas porque coletamos na rua e acontece de a assinatura não ser igualzinha à que o eleitor assinou quando votou da última vez”, justifica Pires.
No site do partido uma carta do presidente da legenda diz que a proposta, além de reduzir os impostos, é “pôr fim à atual parafernália que é o sistema tributário brasileiro e fazer com que de fato os impostos sejam mais justos e utilizados para atender os interesses de nossa população”. O nome da legenda, segundo Pires, deriva do artigo 193 da Constituição, que explica o que é Ordem Social: “Tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais”.
Fundo
O PROS reparte agora um bolo recheado de dinheiro, o do Fundo Partidário. A dotação orçamentária dos recursos da União voltada para o fundo neste ano é de R$ 294,1 milhões, dividido entre os partidos. As legendas que não têm representação na Câmara dos Deputados recebem 5% e os outros 95% são repartidos de acordo com a proporção dos votos na última eleição para a Câmara.